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  • Foto do escritorCarlos Chaer

7 Mitos Sobre os Trabalhadores mais Velhos

Atualizado: 30 de jul. de 2018


Por Rosa Maria Paulino.



Ao longo do tempo, por razões demográficas, econômicas, sociais e culturais, desenvolveu-se a percepção de que os trabalhadores mais velhos contribuem menos para as empresas do que os mais jovens. Entretanto, estudos conduzidos pelo departamento de estatística da Associação Americana de Aposentados, que conta com mais de 38 milhões de associados, apontam que a realidade contradiz os sete principais mitos relacionados a trabalhadores seniores.

Mito: Pessoas mais velhas têm dificuldade para apender coisas novas.

Realidade: Estudos mostram que a perda da função cognitiva nas pessoas abaixo de 70 anos é desprezível. Embora trabalhadores mais velhos levem mais tempo para assimilar completamente novas informações, o empenho que eles colocam no estudo e a experiência que acumularam reduzem os custos de treinamento. O grupo de usuários de internet que apresenta maior crescimento é formado por pessoas com mais de 50 anos.

Mito: Treinar pessoas mais velhas é perda de investimento porque eles não trabalharão por muito tempo.

Realidade: O tempo de trabalho futuro de pessoas acima de 50 anos normalmente supera ao tempo de vida das novas tecnologias para as quais eles são treinados.

Mito: Trabalhadores mais velhos são menos produtivos que os mais novos.

Realidade: A produtividade total não diminui em função da idade. A produtividade dos trabalhadores mais velhos pode na verdade aumentar devido ao maior nível de precisão, responsabilidade e capacidade de tomar decisões melhores e mais rápidas. Os níveis de produção dos trabalhadores mais velhos são mais estáveis do que nos outros grupos.

Mito 4: Trabalhadores mais velhos são menos flexíveis e adaptáveis.

Realidade: Trabalhadores mais velhos são tão adaptáveis quanto os mais jovens, uma vez que tenham entendido as razões das mudanças. Eles tendem a questionar com mais freqüência, porque já viram mudanças em processos e procedimentos abandonadas pela metade por não trazerem resultados com a rapidez esperada.

Mito 5: Trabalhadores mais velhos são menos criativos e inovadores.

Realidade: O nível de inteligência é o mesmo de trabalhadores mais jovens. Oitenta por cento das idéias mais viáveis e valiosas relativas à produção são levantadas por funcionários com mais de 40 anos.

Mito 6: Contratar trabalhadores mais velhos sai mais caro do que contratar jovens.

Realidade: Embora funcionários mais velhos possam representar algum custo adicional de salário e befícios, em decorrência do tempo de serviço, substituí-los também tem seu custo. A empresa Aetna Insurance Company estudou este assunto a fundo e chegou à conclusão de que os custos decorrentes da substituição representam um aumento de 93% no salário relativo ao primeiro ano dos novos empregados.

Mito 7: Custos de benefícios e acidentes de trabalho são mais altos para os trabalhadores mais velhos.

Realidade: O total de dias de trabalho perdidos por doença é na realidade menor do que em outras faixas etárias pois eles tendem a apresentar doenças agudas menos frequentemente. Embora os custos de seguro saúde e de vida aumentem com a idade, esse aumento é normalmente compensado pela redução no número de dependentes. De modo geral, o custo de benefícios é o mesmo, em termos percentuais, para todos os grupos de idade. Trabalhadores mais velhos são mais cuidadosos com relação à prevenção de acidentes e estatisticamente sofrem menos acidentes que os outros grupos etários.


Rosa Maria Paulino é uma das mais respeitadas especialistas em programas de preparo para a aposentadoria (PPA) ou pós-carreira. Com larga experiência em gestão de projetos relacionados a Planejamento Estratégico, Gestão de Mudanças, Desenvolvimento de Competências e Liderança, foi Diretora de Recursos Humanos em empresas como McDonald´s, Compaq do Brasil e HP Financial Services América Latina. Visite https://www.focuspalestras.com.br/rosa-maria-paulino


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